Mais uma agenda internacional de Bolsonaro e mais um show de vergonhas e equívocos

Bolsonaro homenageia as vítimas do Holocausto em museu em Israel — Foto: Reuters/Ronen Zvulun
Em Israel, Bolsonaro defende torturador e diz que nazismo é de esquerda
02/04/2019
Lançamento do Comitê Estadual Lula Livre reúne a esquerda no Rio de Janeiro
11/04/2019

Por Olavo Brandão Carneiro, membro do Diretório Estadual do PTRJ

A visita à Israel e anúncio de escritório de negócios em Jerusalém é mais uma iniciativa que não traz ganhos efetivos e cria problemas para o comércio com os países árabes, nossos maiores compradores de carne bovina e aves.

O problema é por conta da promessade transferir a embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém, algo que só EUA e Guatemala fizeram em 2018. Hungria têm um escritório comercial. Todo o resto do mundo reconhece a complexidade da situação e adota a postura de cobrar uma saída pactuada entre as partes. Na prática, Bolsonaro copia Guatemala na submissão aos EUA. Abandonou a postura soberana e de autoconfiança do Brasil ser um ator importante no cenário internacional para se comportar como um vira-lata yanke.

Para pioriar o que já era péssimo, clã Bolsonaro visitou o maior museu do holocausto, onde se cultiva a verdade e a memória, para reafirmar o que o próprio museu nega – que o nazismo foi um movimento de esquerda. Bem, sabemos que verdade e honestidade não faz parte da prática da família Bolsonaro com suas fakenews. Mas esta mentira é mais uma desmoralização para a imagem externa brasileira, pois o Mundo fica estarrecido com tais declarações. Exceto Trump.

Para terminar a agenda com sucesso de inabilidade, despreparo e equívocos o senador das milícias, Flávio Bolsonaro, responde ao Hamas – com alcance à todos os grupos da região com tradição em atuar politicamente por meio de atentados terroristas- mandando-os se explodirem por meio de seu twitter. Talvez o clã Bolsonaro queira mesmo atrair para si e o Brasil tais grupos e assim poder justificar um fechamento do Congresso Nacional e ampliar as restrições às liberdades democráticas.

Resumo: incrível como todo dia Bolsonaro e seu governo fascista e ultraliberal fazem asneiras. Confesso que não esperava tanta bizarrisse.

Falaram muito contra fazer política “ideológica”, como se todos não se orientem por suas convicções. Eles no entanto só fazem luta ideológica, por uma ideologia ruim para a maioria do povo brasileiro que quer trabalho, renda, cursar uma faculdade e ser feliz.

Domingo próximo, 07 de abril, fará um ano da prisão política de Lula. É a síntese deste governo e desta situação alarmante. Lula Livre é a síntese antagônica a tudo isto.

#LulaLivre
15h em Copacabana dia 07/04

Olavo Brandão Carneiro
Membro do Diretório Estadual do PT-RJ

Os comentários estão encerrados.