Via Agência PT
O Partido dos Trabalhadores realizou na noite desta sexta-feira (15) o lançamento dos Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República.
Essa é uma articulação que tem como objetivo envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.
“Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, destacou a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Durante o ato, presidido pela presidenta Gleisi, compareceram dirigentes do partido, parlamentares, representantes dos movimentos sociais, instituições e entidades estudantis que fazem parte dos grupos falaram sobre a importância da iniciativa.
“Vamos com Lula até o final. Entendemos que ele representa a resistência dos movimentos sociais organizados. Eles querem impor essa derrota a Lula e, assim, criminalizar todos os movimentos sociais e as entidades sindicais do país. Então janeiro será o mês da luta. Vamos realizar atividades de paralisação, fechamento de rodovias e vamos esquentar a temperatura do Brasil a partir de Porto Alegre”, declarou o presidente da CUT,Vagner Freitas.
A presidente da UNE, Marianna Dias, falou sobre o Congresso do Povo e das resoluções que foram tiradas da reunião. “Vamos reunir todos os movimentos sociais e fazer uma mobilização unificada que possibilite tirarmos uma agenda para o País. Reafirmo que UNE é uma entidade que tem compromisso com a democracia e que nesses 80 anos sempre teve coragem de se posicionar. No dia 24 estaremos em Porto Alegre para defender o direito de Lula ser candidato”.
Vice-presidente do PT, o ex-ministro Alexandre Padilha reforçou que as mobilizações do dia 24 de janeiro são apenas o início de um grande movimento que irá até o dia 1 de janeiro de 2019. “Nós vamos com Lula até o fim pela retomada do projeto democrático popular para o Brasil a partir da eleição do ex-presidente Lula”.
João Paulo, coordenador do MST, reforçou a presença do movimento em Porto Alegre. “Eleição sem Lula é fraude. Vamos lutar até o fim e defender a democracia e o direito de Lula se candidatar”.
Também fizeram coro a Padilha o Secretário Nacional de Relações Internacionais do PCdoB, Zé Reinaldo, as representantes do Levante Nacional Popular da Juventude, Nataly Santiago e da Marcha Mundial de Mulheres, Sonia Coelho.