Para o Rio de Janeiro ser feliz, Lula presidente, Freixo governador e André Senador

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Para o Rio de Janeiro ser feliz, Lula presidente, Freixo governador e André Senador

1. Depois de 2 anos de pandemia, e no último ano do desgoverno Bolsonaro, a miséria e o desemprego no Estado do Rio se mantem acima da média nacional, conforme dados do IBGE e da FGV. Observamos também aumento do sub emprego e uma forte redução do poder aquisitivo das famílias.

2. A violência se agravou. Todos os dias, crianças, jovens, mulheres e homens são assassinados por balas perdidas ou achadas. Parcela crescente dos territórios é dominada pela milícia ou pelo narcotráfico. Além do avanço da violência de gênero, que atravessa os corpos, sobretudo, das mulheres negras – a cada 12 horas uma mulher morre por feminicídio -, o Rio de Janeiro é um dos estados que mais mata LGBTs no Brasil.

3. Faltam oportunidades, empregos e moradia. O transporte público está em colapso. Na Capital, o BRT e os ônibus comuns têm sido um pesadelo urbano diário para a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras. Na Região Metropolitana, o quadro é de calamidade nos ônibus, trens, metrô e barcas – e ainda há o aumento da tarifa do metrô neste início do mês de abril, cujo valor passa de R$5,80 para R$6,50 pesando no orçamento da população, mais uma vez. A Saúde e a Educação pública são subfinanciadas.

4. O Rio sofre com a ausência um projeto de desenvolvimento para o nosso Estado. Sofre com a cruel política de austeridade de Bolsonaro-Guedes, que pressiona por cortes de gastos sociais e cortes nos direitos do funcionalismo. O Rio sofre com o autoritarismo de um projeto que ameaça a liberdade de expressão e o ensino laico e que, por decreto, quer militarizar o projeto transformador de ensino técnico profissional das FAETEC.

5. O Rio padece com o sucateamento das universidades, com o subfinanciamento do SUS, com o fim do Minha Casa Minha Vida, com os cortes nas políticas sociais, com a redução dos investimentos da Petrobras, e com o fim da política de conteúdo local.

6. Castro não enfrenta Bolsonaro. De fato, é cúmplice dessa política, quando aceitou a venda da Cedae, único e lucrativo ativo do Rio de Janeiro. Aceitou sem luta, porque apoia Bolsonaro, e porque queria utilizar os recursos da privatização para alavancar seu projeto de reeleição.

7. Mesmo assim, Bolsonaro rejeitou a proposta de Regime de Recuperação Fiscal, aprovada na Alerj. E exige mais cortes em investimentos e gastos sociais. O Rio é refém de Bolsonaro.

8. Como o Brasil, o Rio precisa de um projeto de reconstrução que aproveite os centros de pesquisa e nossas universidades para atrair investimentos em novas tecnologias, como o complexo da saúde desenvolvido pela Fiocruz na Zona Oeste; que invista firmemente na Cultura como vetor de desenvolvimento, com inserção em todo o estado. O Rio de Janeiro é a caixa de ressonância cultural do país e, como tal, deve estar na centralidade da nossa pauta.

9. O Rio precisa de um projeto de desenvolvimento que interrompa esse ciclo neoliberal, recupere sua indústria naval, que conclua o projeto do COMPERJ e que use a riqueza do petróleo e do gás para reindustrializar o nosso estado e financiar a transição energética para uma economia de baixo carbono.

10. O povo do Rio precisa de uma parceria com a União, que retorne com políticas de moradia popular, como o Minha Casa Minha Vida, de políticas sociais estruturadas e de sucesso, como o Bolsa Família. Em Maricá, temos exemplos de políticas sociais de sucesso, como a moeda social Mumbuca e o Vermelhinho, transporte público com tarifa zero, que devem ser uma referência para nossas propostas para o Rio.

11. A saída para o povo do nosso Estado é a eleição de um presidente, um governador e representantes no Senado e na Câmara que sejam parceiros no resgate da sua gente, da economia, do emprego, dos serviços públicos e do meio ambiente.

12. Para nós, do Diretório Estadual do PT, é chegada a hora de construir uma candidatura vitoriosa e um governo que recomponha a economia fluminense, restabelecendo nossa indústria. Um governo que devolva o emprego e a dignidade ao povo do nosso estado, com políticas públicas para pôr fim à miséria e à carestia. Essa é a chapa da aliança nacional entre o PT, PC do B, PV, Rede, PSOL e o PSB, e no seu desdobramento no Estado do Rio de Janeiro, representada nas candidaturas de Lula para presidente, Marcelo Freixo para governador e André Ceciliano para senador. Essas candidaturas representam a unidade e a diversidade dessa ampla frente democrática no Rio.
Além disso, precisamos de uma bancada federal e estadual que seja forte, combativa, representativa e diversa, sem a qual será difícil defender o nosso programa de governo e a recuperação desse país e do Estado do Rio de Janeiro.

13. Todavia, frente ao enorme desafio de reconstrução do Brasil e de defesa da democracia, ameaçada por Bolsonaro e seus aliados de extrema direita, que no Rio são reforçados pelas milícias, continuaremos envidando esforços para ampliar essa aliança para outros setores populares e democráticos.

Lula presidente!
Freixo Governador!
André Senador!

Rumo à vitória!
Viva o Rio de Janeiro!
Resolução do Diretório Estadual do PTRJ
3 de abril de 2022

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