Governo tenta “substituir” o Patrono da Educação Paulo Freire por José de Anchieta e Católicos recusam

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Diante da tentativa de Bolsonaro de alçar o Padre José de Anchieta como Patrono da Educação, substituindo Paulo Freire, a reitoria do Santuário que representa o legado do catequista publicou nota de repúdio e desagravo ao projeto em si e a atuação contra os direitos humanos.

No texto, bastante duro e crítico ao Governo de Bolsonaro, assinado pelos padres jesuítas Nilson Marostica e Bruno Franguelli, o Santuário manifesta-se reverenciando o legado de Paulo Freire, que, segundo a nota, assim como Anchieta, acreditava na educação como libertação. O que não é o caso do governo atual. Ainda segundo a nota, seria impossível aceitar essa homenagem partindo de um governo que não valoriza a educação, que não respeita o meio ambiente, os direitos humanos e não tem política de proteção aos povos indígenas, todas estas lutas travadas tanto por Anchieta, quanto por Paulo Freire.

Ao afirmar que Anchieta e Paulo Freire optaram por estar a serviço da educação dos marginalizados, praticando cada qual em sua época, uma pedagogia do oprimido, deixaram claro que o santo ainda não pode “ser proclamado patrono da educação em um momento em que a educação não parece ser prioridade na agenda do Brasil”.

Leia a carta na íntegra:

Nota faz duras críticas a proposta que propõe Padre Anchieta no lugar de Paulo Freire como patrono da Educação

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