Carolina Farias Ribeiro, maricaense, 44 anos, é lésbica, mãe, casada, Pedagoga, orientadora educacional, pós-graduada em psicopedagogia, pós-graduada em gestão e políticas públicas pela Fundação Perseu Abramo, pós-graduanda em Psicanálise, professora efetiva da Rede Pública Municipal de Educação de Maricá desde 1994 e
militante do PT desde 1988 (filiada em 1993).
Seu início na militância começou aos 15 anos na emblemática greve dos professores municipais de Maricá em 1988. Ela e o companheiro Washington Quaquá, na época também estudante, se juntaram aos professores e foram para as praças e ruas da cidade para lutar por uma educação mais humana, democrática, igualitária e justa. Construíram o Grêmio Estudantil da maior escola pública de Maricá, CEM Joana Benedicta Rangel, e ajudaram na formação do Sindicato dos Professores de Maricá.
Carolina sempre esteve na luta por um município liberto das correntes das classes dominantes, contra o monopólio, em favor dos menos favorecidos e empobrecidos dessa cidade. Ela se declara inspirada pelo avô Alipio Lino Ribeiro, Presidente do Sindicato dos Estivadores do Rio de Janeiro nos anos 40, alagoano, fundador do PCB e assassinado cruelmente pela ditadura Vargas. Também expressa sempre seu amor por Maricá, “cidade onde as pessoas me respeitam por minha história, por tudo que construí, por conquistas transformadoras”.
Como Secretária, destaca como um dos principais desafios da Secretaria, no momento atual, o combate ao fascismo, o avanço da direita e o retrocesso dos direitos humanos, em especial LGBT, além de avançar ainda mais nas conquistas galgadas até aqui.