Programa de governo de Marcia Tiburi: em construção participativa 

O encontro reuniu dezenas de lideranças e militantes petistas da zona oeste da capital e foi o pontapé inicial num processo de elaboração do programa que será uma síntese entre dados e diagnósticos trazidos por especialistas de diversos setores e a fundamental experiência social e territorial da base popular.Participaram do debate ainda o coordenador do programa de governo, Edson Santos, a deputada federal Benedita da Silva, pré-candidata à reeleição, e o vereador Reimont pré-candidato a deputado federal.

Todos os presentes puderam compartilhar com a pré-candidata diferentes avaliações sobre os principais desafios, além de fazer algumas sugestões de políticas e investimentos que consideram urgentes para a região. Os diversos setores sob responsabilidade do estado foram considerados em situação crítica pelos participantes, como transporte, segurança, saneamento/saúde, educação e meio ambiente.

“Tenho chamado essa metodologia de política da escuta porque é absolutamente importante que a gente construa uma participação concreta, física, real e simbólica”, disse Marcia Tiburi. “Precisamos devolver o Estado para o povo. O Estado é o lugar onde construir a nossa participação permanente. Quem vai governar é um mediador, não é um lugar de honra. Realmente acredito na política como reconstrução, e na potência criativa do processo político”.

A escolha de Campo Grande para sediar sete primeiro encontro não é aleatória e demonstra uma atenção do Partido dos Trabalhadores à zona oeste, que abriga 41% da população da capital e tem o índice de desenvolvimento humano (IDH) mais baixo do município, evidenciando o abandono histórico da região.

A próxima etapa dos Diálogos com a militância petista para a construção do programa participativo acontece no dia 12 de julho, no Centro do Rio, em local a ser divulgado.

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