A Prefeitura do Rio firmou um convênio com o banco A.J. Renner S/A, que concede empréstimos aos servidores ativos e inativos do município.
O problema é que um dos principais acionistas do banco, que detém cerca de 47% do capital social da instituição, é ninguém menos que Edir Macedo, Bispo da Igreja Universal e tio de Crivella.
Como se não bastasse, a assinatura do contrato, ocorrida no dia 30 de junho, só foi publicada em Diário Oficial na última quarta-feira (06).
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou que entrará com uma ação na Justiça contra a Prefeitura do Rio. Além da relação de parentesco entre as partes, o que configura nepotismo, a demora na publicação em Diário Oficial também viola o princípio da publicidade.
Crivella bem que tentou esconder, mas não teve jeito. Obrigar os servidores da prefeitura a contrair empréstimos com o banco administrado por seu próprio tio (e tentar esconder essa informação, atrasando a publicação em D.O.), além de má-fé, é ILEGAL!