A notícia de que empresas brasileiras contrataram serviços de marketing na Espanha, para disparar em massa mensagens de WhatsApp em benefício da campanha de Jair Bolsonaro, confirmam a gravidade e a extensão das ações ilegais que interferiram diretamente no resultado das eleições presidenciais de 2018.
As novas revelações da Folha de S. Paulo exigem resposta efetiva do Tribunal Superior Eleitoral, onde tramita desde de outubro passado a Ação Judicial de Investigação Eleitoral (AIJE) proposta pelo PT, para investigar e responsabilizar a chapa Jair Bolsonaro/Hamilton Mourão pela difusão ilegal de mensagens eletrônicas, financiada por um gigantesco caixa dois, o que também constitui grave crime eleitoral, e pelo roubo de milhares de CPFs para habilitar linhas telefônicas utilizadas criminosamente.
A difusão massiva de mentiras e notícias falsas contra o PT e o candidato Fernando Haddad foi parte de uma ação orquestrada para impedir que as eleições de 2018 transcorressem no campo limpo da democracia. Ela se soma à farsa judicial armada para condenar e prender injustamente o presidente Lula, que é inocente das acusações armadas contra ele, de forma a impedir sua candidatura que seria vitoriosa segundo todas as pesquisas.
O TSE, que na Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal, acionados pelo PT desde o segundo turno das eleições, devem respostas à sociedade brasileira, para que sejam apuradas e punidas as violações à lei e ao processo democrático.