Via Agência PT
Debate da conjuntura política atual, do diálogo com a sociedade e da defesa da candidatura do ex-presidente Lula pautou o encontro que aconteceu em SP.
Reunido em São Paulo ao longo desta sexta-feira (15), o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores demonstrou união e força em um dia pautado pelo debate da conjuntura política atual, do diálogo com a sociedade e da defesa da candidatura do ex-presidente Lula.
A primeira fala do dia ficou a cargo da presidenta legitimamente eleita Dilma Rousseff, que discursou sobre a terceira fase do golpe, caracterizada pela utilização de mecanismos judiciais para promover a perseguição política a Lula, a exemplo do que ocorreu no caso do impeachment.
“Após o golpe, esperavam que estivéssemos destruídos, que o Lula estivesse destruído, que vocês não pudessem colocar a cabeça para fora. Mas o que identificamos é que o ex-presidente hoje detém a liderança nas pesquisas”, afirmou.
“Agora, trata-se de tirar o presidente Lula da disputa eleitoral. Temos de discutir tanto a condenação jurídica quanto a política. Temos de entender que se trata de uma injustiça, de uma perseguição política.”
A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, reiterou: “Não se trata de uma condenação sem provas, mas de uma condenação sem crime.”
Os advogados Valeska Martins, Manoel Caetano Ferreira Filho e Luiz Fernando Pereira abordaram as questões jurídicas envolvidas na condenação do juiz Sérgio Moro e reforçaram a necessidade de informar a militância e a população em geral da injustiça que está sendo cometida contra o ex-presidente.
“O conjunto probatório não deixa sombra de dúvida sobre a inocência de Lula. Não deixa dúvidas de que ele nem sequer deveria ter sido acusado”, explicou Valeska.
No início da tarde, Clemente Ganz e Tereza Campelo apresentaram estudos e informes sobre a conjuntura política, abordando os legados dos governos do PT e os desafios à frente. Às 19 horas, teve início o lançamento dos Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato, uma articulação que tem como objetivo envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.