2018 não começou bem para a cena cultural do Rio de Janeiro.
A primeira ”vítima” do ano é a Casa do Jongo da Serrinha, em Madureira, que anunciou esta semana o fechamento de suas portas por tempo indeterminado. O motivo? O cancelamento dos repasses da Prefeitura à Casa, após uma parceria que durava 17 anos.
O Jongo da Serrinha, tombado em 2005 pelo Iphan por seu trabalho de 50 anos dedicados à preservação do jongo como Patrimônio Imaterial do Sudeste, é o último núcleo de Jongo da cidade. A importância cultural da Casa, porém, parece não ter sido o suficiente para manter o patrocínio: a última tentativa de acordo, no valor de R$400 mil, foi negada pela Secretaria Municipal de Cultura através de um e-mail, enviado em outubro, onde a Secretaria justificou o corte alegando falta de verba.
Após os inúmeros cortes de verba e proibições de Crivella no setor no ano passado, ao que tudo indica, se depender da Prefeitura, este será mais um ano difícil para a cultura, o entretenimento e a vida noturna da cidade.