Governador do Rio nega proteção a Talíria

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Wietzel nega proteção a politica ameaçada pela Milicia.

Witzel nega proteção policial a Deputada mas cedeu 22 PMs para PSL na Alerj Com informações do Extra e da Revista Fórum

A Deputada Estadual Talíria Petrone , correligionária de Marielle Franco, vereadora que foi brutalmente assassinada no Rio de Janeiro em 2018, também vive sob ameaças de morte, no entanto, teve seu pedido de proteção policial ignorado pelo Governador Wilson Witzel (PSC).

Ao ignorar o pedido de Talíria, o governador, aquele que quebrou placa de homenagem a Marielle, ignora também dois documentos enviados de Brasília que ressaltam a necessidade de que Talíria tenha escolta policial, tendo em vista as ameaças de morte que vem sofrendo, comprovadas por investigação da Polícia Federal.

Com Witzel, número de PMs cedidos a gabinetes de deputados na Alerj quadruplicou em 2 meses

Ao mesmo tempo em que ignora os pedidos de proteção de Talíria, Witzel cedeu 39 PMs para a Alerj, sendo 22, mais da metade, para gabinetes do PSL. Só o deputado Alexandre Knoploch tem cinco agentes à disposição. Renato Zaca e Rodrigo Amorim, do mesmo partido, têm três PMs em seus gabinetes.

Ao negar proteção a uma Deputada negra, correligionária de Marielle Franco, ameaçada de morte com comprovação da Polícia Federal, e escolher fortalecer a proteção de homens do PSL, Witzel deixa claro a quem serve seu governo e sua política de morte.

As ameaças que Talíria recebe

Assim como aconteceu com a vereadora Marielle Franco, meses antes do seu assassinato (em março de 2018), a deputada federal Talíria Petrone tem sido alvo de constantes ameaças de morte durante este ano, situação que foi comprovada pela Polícia Federal, que obteve informações de conversas na chamada Dark Web, que demonstram a existência de um plano contra a parlamentar sendo elaborado desde o ano passado.

Um comunicado publicado pela assessoria da deputada Talíria Petrone lamenta a situação e relata que “até agora, o caso estava sendo tratado com sigilo, conforme sugerido pelos órgãos de segurança. Mas, devido ao total descompromisso do governo com a segurança de uma parlamentar federal, resolvemos trazer a público para buscar uma solução pública. Não trata-se de um pedido pessoal, mas de garantir o direito de que uma parlamentar eleita exerça seu mandato em segurança”.

Redação PTRJ

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