PELA UNIDADE DA ESQUERDA CONTRA O GOLPISMO – MARCIA TIBURI GOVERNADORA

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Nota da Articulação de Esquerda conclamando a pré-candidatura de Marcia Tiburi para o governo do estado do Rio de Janeiro

Reafirmamos a necessidade de um Partido dos Trabalhadores vivo. Um partido que seja capaz de mobilizar sua militância para construir coletivamente suas decisões nas instâncias partidárias, inclusive sua tática eleitoral. Essa tem sido a crítica e a cobrança da Articulação de Esquerda no Rio de Janeiro.

As eleições de 2018 serão eleições polarizadas. Por um lado, pela descrença na política que alimenta o conservadorismo autoritário e, por outro, a esperança da volta de dias melhores a partir do legado dos governos Lula e Dilma.

No Rio de Janeiro, que vive a pior crise de sua história, não será diferente. De um lado o projeto que representa a naturalização da pobreza e da miséria, o corte de gastos sociais, ataque ao funcionalismo público e privatização de todas as dimensões da vida social. Do outro, os que vislumbram um projeto que promova a recuperação da geração de emprego e renda, o fortalecimento da Ciência e Tecnologia e das universidades estaduais, a valorização da diversidade, dentre outros elementos para um desenvolvimento sustentável.

Um golpe dividiu o país. Ao conjunto da esquerda, nesse momento, se impõe a unidade para enfrentar as forças golpistas e autoritárias. As forças progressistas devem lutar pelo resgate da legitimidade democrática que passa, necessariamente, pela liberdade do Lula e pelo seu direito de ser candidato à presidência. Essa é a premissa para que seja possível a superação das mazelas do Rio de Janeiro e a construção do estado que queremos. Por isso, neste momento, projetos partidários isolados devem ser deixados de lado para permitir que a esquerda enfrente, sem tergiversar e de forma unitária, a violência de gênero, raça e classe que se alastra após golpear a presidenta Dilma Rousseff, uma mulher reconhecidamente honesta.

Neste cenário, se observa um retrocesso civilizatório com o crescimento de ideias como “bandido bom é bandido morto”, o intervencionismo militar e o escancaramento do racismo, machismo e transfobia. É preciso fortalecer as lutas ideológicas e sociais contra as opressões das mulheres, dos negros, dos LGBTs.

A candidatura que o PT deve apresentar para encabeçar essa frente precisa:
– Ser defensora da democracia brasileira, sob a consigna Lula Livre, Lula Presidente;
– Ter disposição para enfrentar o fascismo e combater o programa anti povo e antinacional, como definidores da nossa política de alianças;
– Construir um programa para retirar o RJ da crise garantindo direitos aos trabalhadores e trabalhadoras e respeito à diversidade;
– Ser uma expressão da autocrítica da estratégia de conciliação de classes, que levou o PT-RJ a uma posição subalterna em relação ao PMDB, resultando na perda de protagonismo político, ideológico e eleitoral. Constituindo uma verdadeira autocrítica em movimento.

Por isso tudo, no necessário debate interno do PT-RJ, conta com nosso apoio a companheira Marcia Tiburi como pré-candidata ao governo do estado.

05 de junho de 2018
Plenária Estadual da Articulação de Esquerda – RJ

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