Lava Jato: a destruição do Rio foi objetivo geopolítico

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Rio de Janeiro e Campos com maior desemprego do país. O que as duas cidades tem em comum? A Petrobras. As duas cidades mais diretamente atingidas pela Lava Jato foram a capital fluminense e Campos, que junto a Macaé formam o maior Polo de exploração do petróleo no Brasil. Outro fato que não é coincidência, é fato do estado do Rio de Janeiro ter sido o estado mais atingido pelo rolo compressor chamado Sérgio Moro e Bretas.

A Lava Jato, literalmente, arrebentou com o estado do Rio de Janeiro.

Notem, todas as grandes empresas do Rio de Janeiro, incluindo empreiteiras, estatais e elétricas, quase todas ficam no estado fluminense. As maiores atingidas pela estupidez moralista que assolou o país ficam no estado, o que nos remete à pergunta fundamental. Será que destruir o Rio foi intencional?

Das indústrias mais atingidas pela Lava Jato, quase todas, ou as maiores têm suas maiores operações no estado, Petrobras, Eletrobras, Furnas, empreiteiras como OAS, Odebrecht, o polo petroquímico, a indústria naval (Brasfels), a eletronuclear (Angra 1, 2 e 3), as pesquisas científicas na UFRJ ligadas à CENPES, a INB (Indústria Nuclear do Brasil, em Resende), a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda) e diversas outras empresas satélites da Petrobras, que foram ou serão privatizadas.

A lista é muito extensa e a destruição do Rio é inevitável e parte de uma vingança de uma elite que objetivou destruir a cidade carioca, palco dos principais eventos mundiais no período Lula e Dilma.

O símbolo da pujança brasileira dos anos de ouro do país, foram objeto da destruição como modo de enterrar a autonomia e a soberania nacional. Lula e o Rio sofreram do mesmo processo destrutivo que a oligarquia implementou contra Getúlio Vargas.

Um documentário amador publicado  no Youtube, mostra como a Lava Jato destruiu parte considerável da economia brasileira nos últimos anos, fabricando heróis que imprimem na opinião pública a ilusão de que a operação é necessária a uma limpeza profunda da corrupção sistêmica no governo federal, sem deixar perceptível a agenda oculta.

Em questão de meses, as grandes empresas nacionais tiveram suas obras paralisadas, levando milhares de trabalhadores ao desemprego e à falta de perspectiva quanto a retomada. Quem ganha com a quebra da indústria nacional? Estaria o governo Temer fadado a abrir as portas a multinacionais interessadas em ocupar o lugar das empreiteiras derrubadas pela Lava Jato?

A Deputada Benedita, defensora da tese, também publicou um video explicativo

https://www.facebook.com/blogdabenedita/videos/750022011849009/

A corrupção do PMDB provocou enorme estrago na economia fluminense, mas não destruiu suas indústrias.

O que aleijou o estado foi a Lava Jato, não a corrupção.

Aleijou e continua aleijando, porque a violência da Lava Jato, prendendo políticos e empresários antes mesmo que estes tenham a chance de se defender, produz uma instabilidade e uma insegurança que obviamente não ajuda em nada a economia fluminense.

Fonte: Conversa Afiada   e  O Cafézinho

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